Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. med. esporte ; 22(3): 222-226, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-787687

ABSTRACT

RESUMO Introdução: A paralisia cerebral (PC) é considerada a incapacidade física mais comum na infância. Essa doença afeta profundamente a saúde e o bem-estar dos indivíduos acometidos e também pode influenciar múltiplos aspectos da vida de seus cuidadores, especialmente as mães. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício resistido sobre a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de mães de crianças e adolescentes com PC. Método: Vinte e duas mães sedentárias cuidadoras de crianças e adolescentes com PC, aptas à prática de exercício resistido, participaram de um programa de exercício resistido de intensidade moderada, em 2 sessões semanais durante 12 semanas. Todos os participantes responderam ao questionário de QVRS, Short Form Questionnaire (SF-36), à escala de sobrecarga Caregiver Burden Scale (CBS) e ao Inventário de Depressão de Beck (BDI) antes e após o programa de intervenção. Os escores dos questionários pré e pós-intervenção foram comparados pelo teste de Wilcoxon e a magnitude das diferenças foi medida pelo tamanho do efeito. Resultados: A mediana de idade das mães foi de 41 anos e variou de 18 a 58 anos. A mediana da idade das crianças/adolescentes foi de 14 anos, variando 3 a 21 anos. Após a intervenção foram encontrados aumentos significativos nos escores do SF-36 (p < 0,05), exceto nos domínios aspectos físicos e aspectos emocionais, que já obtiveram pontuação máxima pré-intervenção. Os escores do CBS e do BDI tiveram redução significativa pós-intervenção (p < 0,05). Conclusão: A prática regular de exercícios resistidos tem impacto positivo sobre a QVRS, a percepção de sobrecarga e a intensidade de sintomas depressivos de mães cuidadoras de crianças e adolescentes com PC.


ABSTRACT Introduction: Cerebral palsy (CP) is considered the most common physical disability in childhood. This disease profoundly affects the health and well-being of affected individuals and can influence multiple aspects of the life of their caregivers, especially mothers. Objective: To evaluate the effect of a resistance training program on health-related quality of life (HRQoL) of mothers of children and adolescents with CP. Methods: Twenty-four sedentary mothers caregivers of children and adolescents with CP, able to practice resistance training, participated in a resistance training program of moderate intensity of 2 sessions per week for 12 weeks. All participants answered to HRQoL questionnaire, SF-36, Caregiver Burden Scale (CBS) and Beck Depression Inventory (BDI) before and after the intervention program. The scores of the questionnaires before and after the intervention were compared using the Wilcoxon test and the magnitude of the differences was measured by effect size. Results: The median age of the mothers was 41 years, ranging from 18 to 58 years. The median age of children and adolescents was 14 years, ranging from 3 to 21 years. The SF-36 scores were significantly higher after the intervention (p<0.05), except in the domains physical aspects and emotional aspects, which already scored the highest value before the intervention. CBS and BDI scores were significantly reduced after intervention (p<0.05). Conclusion: The regular practice of resistance training has a positive impact on HRQoL, burden perception and intensity of depressive symptoms of mothers caregivers of children and adolescents with CP.


RESUMEN Introducción: La parálisis cerebral (PC) es considerada la discapacidad física más común en la infancia. Esta enfermedad afecta profundamente la salud y el bienestar de los individuos afectados y también puede influir en muchos aspectos de la vida de sus cuidadores, especialmente las madres. Objetivo: Evaluar el efecto de un programa de ejercicios de resistencia en la calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) de las madres de niños y adolescentes con parálisis cerebral. Método: Veinte y dos madres sedentarias cuidadoras de niños y adolescentes con PC, aptas para la práctica de ejercicios de resistencia, participaron en un programa de ejercicios de resistencia de intensidad moderada, de 2 sesiones por semana durante 12 semanas. Todos los participantes respondieron el cuestionario CVRS, el Short Form Questionnaire (SF-36), la escala de sobrecarga del cuidador Caregiver Burden Scale (CBS) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI) antes y después de la intervención. Las puntuaciones de los cuestionarios antes y después de la intervención se compararon mediante la prueba de Wilcoxon y la magnitud de las diferencias fue medida por el tamaño del efecto. Resultados: La edad mediana de las madres fue de 41 años, con un rango de 18 a 58 años. La mediana de edad de los niños/adolescentes fue de 14 años, con rango 3 a 21 años. Después de la intervención se encontró un aumento significativo en los resultados de SF-36 (p < 0,05), excepto en los dominios aspectos físicos y aspectos emocionales, que han obtenido la máxima puntuación antes de la intervención. Las puntuaciones de la CBS y la BDI tuvieron una reducción significativa después de la intervención (p < 0,05). Conclusión: La práctica regular de ejercicios de resistencia tiene un impacto positivo en la CVRS, la percepción de la sobrecarga y la intensidad de los síntomas depresivos de las madres cuidadoras de niños y adolescentes con PC.

2.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(5): 514-521, Sept-Oct/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-722259

ABSTRACT

The mistaken use of biostatistics in scientific research involves methodological errors both in the research itself as in its analyses. Among these, the lack of sample size calculation, considered essential for validation and credibility of results, is often found. The aim of the study was to determine how often sample size calculation is used in articles published in Physical Education national journals. The study included only national scientific journals ranked as A1 and B2 by the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel (CAPES), which analyzed only articles available in full and published in the period from 2010 to 2012. Review articles, letter to the editor, points of view and original articles that did not perform any statistical analysis were excluded. Approximately 15 % of articles analyzed performed sample size calculation and no difference between these proportions over the years were identified. Differences between Physical Education subareas (education, health and sport) were observed, being lower in sport (p = 0.001) compared to other subareas. Journals classified as B2 showed higher use of sample size calculation in relation to those classified as B1 (p = 0.013) and A2 (p = 0.007). The use of sample size calculation in scientific research published in Physical Education national journals in the period from 2010 to 2012 was not satisfactory, especially in sport subarea. Moreover, no evolution on the use of sample size calculation over the years analyzed was observed.


O emprego equivocado da bioestatística nas pesquisas científicas implica em erros metodológicos tanto na condução quanto nas análises das mesmas. Dentre estes, a ausência do cálculo amostral, considerado primordial para validação e credibilidade dos resultados, é frequentemente encontrado. O objetivo do estudo foi verificar com que frequência o cálculo amostral é empregado nos artigos publicados em periódicos nacionais de Educação Física. Foram incluídos no estudo somente periódicos científicos nacionais classificados entre A1 e B2 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dos quais foram analisados somente artigos originais disponíveis na íntegra e publicados no período de 2010 a 2012. Foram excluídos do estudo artigos de revisão, carta ao editor, ponto de vista e artigos originais que não realizaram nenhum tipo de análise estatística. Aproximadamente 15% dos artigos analisados realizaram cálculo amostral; não houve diferença entre as proporções destes ao longo dos anos. Observou-se diferença entre as subáreas da Educação Física (educação, saúde e esporte), sendo menor na subárea esporte (p = 0,001) em relação às demais. Os periódicos classificados como B2 apresentaram maior uso do cálculo amostral em relação àqueles classificados como B1 (p = 0,013) e A2 (p = 0,007). O emprego do cálculo amostral em pesquisas científicas publicadas em periódicos nacionais de Educação Física no período de 2010 a 2012 não foi satisfatório, especialmente na subárea esporte. Além disso, não foi observada uma evolução do uso do cálculo amostral ao longo dos anos analisados.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL